Depois de 6 horas de viagem chegamos na pousada Portal de Sertão, era uma sexta feira de noite, dia 24 de Abril. A pousada fica na beira do Rio São Francisco. O dono da pousada nos recebe e nos direciona ao quarto. No outro dia de manhã, café da manhã posto e podemos ver na luz do sol o que já havíamos pensado quando chegamos, lindo e agradável lugar. Tranquilo e aconchegante, administrado por Rômulo e sua esposa Edla. Um casal simpático que estavam com um visitante, Mário. O amigo de infância de Rômulo, que rendeu noites de muitos causos da época de criança dos dois.
Fomos almoçar no lugar recomendado pela prefeitura, onde mais tarde encontramos a Carla, secretária que se encarregou de toda a produção para que as apresentações e o projeto aconteça. Neste mesmo restaurante estava almoçando o vereador Carlinhos, ao saber do projeto não pensou duas vezes. Nos apoiou com um tanque de gasolina.
A primeira apresentação foi difícil, aconteceu no salão paroquial dia 25 de Abril, para um grupo de adolescentes (ACC). Além de ser poucas pessoas, a maioria ter chegado tarde, ainda eram muito tímidos. Estava marcada para 17 horas e foi começar maios ou menos 18:30. Tentamos levar o público de um outro evento da igreja, mas não conseguimos.
Chegamos a conclusão que os jovens podiam ter sido convidados para uma outra apresentação, no lugar da gente ter feito um espetáculo quase particular para 30 pessoas poderíamos ter ministrado uma oficina aproveitando o salão paroquial que era ótimo. Ficou o aprendizado para as próximas cidades.
Dia 25 de Abril, também ficamos sabendo que a nossa campanha no CATARSE tinha sido bem sucedida! Dia de muita alegria! Conseguimos atingir a meta 5 dias antes de finalizar a campanha. O financiamento coletivo entrará 15 dias depois do fechamento da campanha.
Dia 26 de Abril, domingo apresentamos na Feira da Mangueira. Público bem diverso, conseguimos formar uma roda que ficou distante, mas estavam muito presente e rindo muito. Como em todo espetáculo de rua tem que ter um cachorro, uma criança e um bêbado que entra em cena e brigam pelo foco. Aquele dia tínhamos 4 bêbados no nosso pé. Ficavam relatando, falando, comentando e querendo participar de todo jeito. Ao final passaram a respeitar o palhaço Suspiro, por conta do número das garrafas. Queriam tirar fotos e um deles até pediu autógrafo na blusa. Nos ajudaram a levar as coisas pro carro. Aquele resto de dia aproveitamos para tomar bano no Rio São Francisco junto com o cachorro Hulk.

Segunda de manhã, dia 26 de Abril apresentamos na escola Municipal Maria Sales. Chegamos na escola e tanto a diretora Elis Regina como as crianças estavam ansiosas pela apresentação dos palhaços.
Enquanto nós armávamos o circo para a apresentação passaram nas salas avisando que a surpresa havia chegado. Colocamos alguns bancos em volta da lona, em seguida as crianças foram chegando com as suas cadeiras e sentando. Foi uma linda e divertida apresentação. Um aprendizado, temos que ficar atentos onde está o público, no decorrer do espetáculo o sol começou a incomodar as crianças, a gente conseguiu reacomodá-las e tudo ficou certo.
Romina ao final pediu as crianças que fizessem uma carta para os palhaços com um desenho ou algo escrito e recebemos uma por uma, lindas cartinhas, seguidas de abraços calorosos. Nos emocionou o interesse deles de que a gente voltasse e apresentasse novamente, algumas correram atrás do fusca Olivério quando estávamos indo embora.
Na mesma tarde, dia 26 de Abril fomos a outra escola, desta vez a Municipal Maria Geralda da Silva. Era uma escola mais afastada e ainda mais carente. Apresentamos em um pequeno salão para maios ou menos 60 crianças que riam muito, dava gosto ver os sorrisos. Dois deles chegavam a rolar no chão de rir, literalmente. Não queria que o espetáculo acabasse. Encheram o nosso coração de alegria.
No dia 28 de Abril, às 8 horas da manhã fomos a outra escola. A escola Estadual Silva de Alencar, como sempre levamos um tempinho para armar a lona e pensar no melhor lugar para o publico, que eles fiquem confortáveis e todos possam ver. Depois de armado, os jovens foram descendo e saindo de suas salas trazendo as suas cadeiras. Nos assustou, primeiro por serem adolescentes, sabemos que os maiores são mais difíceis de agradar, estão em outra fase. Segundo, por serem muitos, não parava de descer gente das escadas, formou-se uma roda linda e começamos.
Felizmente estávamos enganados, foi uma apresentação incrível, os jovens se divertiram, interagiram e estavam super presentes. A gente aproveitou cada minuto com eles, no final o mais interessante, alguns nos fizeram perguntas muito interessantes sobre o trabalho, projeto e vida. No final, sentamos na padaria com o professor de arte Fabrício Mota e percebemos seu comprometimento com a vida artística dos alunos.
Dia 29 de Abril, era o dia de ir embora da cidade. Neste dia Olivério ganhou nova cara, a prefeitura da cidade, na figura de Eduardo Carneiro nos apoiou com adesivos com a logo da Cia Laguz Circo nas portas e a logo do projeto Se essa praça fosse minha no vidro traseiro. Seguimos contente pra Ibiaí/MG.
Enquanto nós armávamos o circo para a apresentação passaram nas salas avisando que a surpresa havia chegado. Colocamos alguns bancos em volta da lona, em seguida as crianças foram chegando com as suas cadeiras e sentando. Foi uma linda e divertida apresentação. Um aprendizado, temos que ficar atentos onde está o público, no decorrer do espetáculo o sol começou a incomodar as crianças, a gente conseguiu reacomodá-las e tudo ficou certo.
Romina ao final pediu as crianças que fizessem uma carta para os palhaços com um desenho ou algo escrito e recebemos uma por uma, lindas cartinhas, seguidas de abraços calorosos. Nos emocionou o interesse deles de que a gente voltasse e apresentasse novamente, algumas correram atrás do fusca Olivério quando estávamos indo embora.
Na mesma tarde, dia 26 de Abril fomos a outra escola, desta vez a Municipal Maria Geralda da Silva. Era uma escola mais afastada e ainda mais carente. Apresentamos em um pequeno salão para maios ou menos 60 crianças que riam muito, dava gosto ver os sorrisos. Dois deles chegavam a rolar no chão de rir, literalmente. Não queria que o espetáculo acabasse. Encheram o nosso coração de alegria.
No dia 28 de Abril, às 8 horas da manhã fomos a outra escola. A escola Estadual Silva de Alencar, como sempre levamos um tempinho para armar a lona e pensar no melhor lugar para o publico, que eles fiquem confortáveis e todos possam ver. Depois de armado, os jovens foram descendo e saindo de suas salas trazendo as suas cadeiras. Nos assustou, primeiro por serem adolescentes, sabemos que os maiores são mais difíceis de agradar, estão em outra fase. Segundo, por serem muitos, não parava de descer gente das escadas, formou-se uma roda linda e começamos.
Felizmente estávamos enganados, foi uma apresentação incrível, os jovens se divertiram, interagiram e estavam super presentes. A gente aproveitou cada minuto com eles, no final o mais interessante, alguns nos fizeram perguntas muito interessantes sobre o trabalho, projeto e vida. No final, sentamos na padaria com o professor de arte Fabrício Mota e percebemos seu comprometimento com a vida artística dos alunos.
Dia 29 de Abril, era o dia de ir embora da cidade. Neste dia Olivério ganhou nova cara, a prefeitura da cidade, na figura de Eduardo Carneiro nos apoiou com adesivos com a logo da Cia Laguz Circo nas portas e a logo do projeto Se essa praça fosse minha no vidro traseiro. Seguimos contente pra Ibiaí/MG.
Nenhum comentário:
Postar um comentário