terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Episódio Parque Madureira, Rio de Janeiro/RJ

No dia 1 de março, domingo, vamos ao Parque Madureira confiando que íamos trabalhar. Chegando no parque, vimos um espaço enorme, lotado e que estava acontecendo vários eventos ao mesmo tempo. 



Passamos muito tempo procurando a administração do espaço, em seguida procurando os responsáveis da administração que  estavam em algum dos eventos. 

Quando encontramos, ele nos fala da impossibilidade de apresentar no lugar. Falamos do nosso projeto, mas foram dadas algumas respostas. 

A primeira resposta é que já estava havendo vários eventos no lugar. 

- Argumento não muito convincente, pois o parque é muito grande e um evento não influenciava o outro. 


Os espaços são realmente público?

Segunda, que precisávamos ter avisado com antecedência. Pois se faz necessário um pedido de autorização. 

- Estamos ouvindo com frequência esse argumento, o que nos faz refletir sobre a burocracia e a dificuldade de apresentar nos espaços públicos. Reflexão: Será que os espaços são realmente públicos? Vivemos realmente em um país livre?


O assistencialismo

Último argumento e que nos deixou verdadeiramente triste, foi o responsável dizer que mesmo que a gente se apresentasse não podíamos passar o chapéu.

Os espaços públicos criam eventos assistencialistas para a comunidade, com certeza eventos remunerados, financiados por projetos. Quando o artista de rua independente apresenta não pode passar o chapéu? Que politica é essa? Mais uma vez ignorância de informação sobre o nosso trabalho e hipocrisia. 

Voltamos tristes e indignados, é triste ver como as politicas culturais ocupam os espaços públicos e administram ao seu beneficio. Fazendo de um espaço público um espaço fechado e com leis internas que contrariam por exemplo a lei de livre expressão e lei do artista de rua. Politica aristocrata que não integra, apenas gera competição e burocracia. 

Na volta para renovar energias apresentamos numa praça perto do Hotel, no bairro Engenho de Dentro, mas o chapéu foi fraco e estávamos verdadeiramente abalados pelas emoções da semana.

Comunidade Fumace, Realengo/RJ

Parceria com o Coletivo CRUA

Tentamos nos organizar para fazer a filmagem do vídeo, botar em algum site do crowdfunding. Recebemos a ajuda de um coletivo que reside o Hotel da Loucura, chamado CRUA - Coletivo Criativo de Rua. Um grupo de amigos que fazem um trabalho bem interessante filmando e exibindo filmes sobre a cultura afro-brasileira. 

Dia 28 de fevereiro, através do Rafael Ferreira, que organizou a nossa ida para a comunidade Fumace no Realengo. A comunidade fica no caminho da zona Oeste do Rio de Janeiro, local esquecido pelo ministério da cultura. Foi perceptível a sede insaciável das crianças em saber de tudo, mexer em tudo e perguntar. 




Apresentação caoticamente linda

Uma das várias coisas que ajudou a manter a concentração delas antes da apresentação começar, foi uma pequena aula sobre circo puxada por Felipe Abreu: Para que serve a lona que chamamos de picadeiro, relação plateia público, maquiagem, palhaço. 



A apresentação foi no sábado e foi caoticamente linda. A gente pôde ver a beleza no caos e se integrar com alegria. Quando tínhamos tudo montado do lado de fora: Começa a chover muito! Todo mundo se mobiliza para levar as coisas para um lugar coberto, dentro da casa de uma senhora. 


A simplicidade do momento presente

Enquanto isso, do lado de fora as crianças aproveitam a lona armada na chuva para correr e deslizar como os jogadores de futebol no campo molhado comemorando o gol. Se divertindo rindo e vivendo a simplicidade do momento. 

Depois de decidirmos fazer a apresentação dentro da quadra, pedimos a ajuda de todas as crianças para levar a lona para dentro. 

Outro momento super divertido, cada uma pegou um pedaço da lona e saíram carregando como que leva um bandeirão de futebol, se colocaram debaixo e gritava: "ê, ê, ê, ê!!!!!".

Nos sentimos muito bem na comunidade, a gente se sentiu em casa, como se estivéssemos em nosso bairro. A galera do CRUA disponibilizou suas câmeras e seu tempo para registrar e filmar tudo. 


Foi um dia lindo demais e terminou com a comemoração do aniversário do Rodrigo, botamos a energia no lugar e partimos para o Engenho de Dentro, onde estávamos hospedados. 



quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Convite Grupo Off - Sina - Rio de Janeiro/RJ

A companhia Laguz Circo tem a honra de participar do Primeiro Seminário do ano de 2015: 
circo teatro de rua, III Edição. Abertura do primemiro módulo da ESLIPA.



Rumo ao Rio de Janeiro

Saímos de BH rumo a Juiz de Fora no sábado, dia 21 de fevereiro. Antes nos organizamos para fazer uma roda no parque Municipal de Belo Horizonte. A forte necessidade de se apresentar depois de ter ficado tanto tempo parado fez com que a gente se apresentasse duas vezes, desfrutamos muito e ainda conseguimos juntar o dinheiro necessário para viajar até Juiz de Fora.




Na viagem fomos acompanhados pela Lais que articulou para ficarmos na casa do casal Poliana e André, da companhia "Pé de Manga"  que nos receberam com muito carinho e deliciosas comidas veganas. 

Descansamos, compartilhamos um pouco das nossas vidas, comemos e saímos para o Rio. Com certeza voltaremos, já que ficou o forte desejo de apresentar o nosso trabalho para eles e fortalecer a troca com uma oficina de "Acrobacia de Dupla".


Chegamos ao Rio domingo dia 22 de fevereiro pela tarde, fomos direto para o Hotel da Loucura, que fica dentro do Hospital Psiquiátrico Nise da Silveira, no bairro Engenho de Dentro.

Nossa chegada foi recepcionada pelo Pelésinho, um dos moradores do hotel que é profissional nas embaixadinhas, cantor, compositor e tem até disco gravado. Além de fazer teatro nas atividades do Hotel.



Na segunda feira dia 23 de fevereiro, fomos na Escola Nacional de Circo. Onde aconteceu o seminário da ESLIPA. Foi uma grande e linda desculpa para se reencontrar com amigos e mestres.

Romina, pôde abraçar, beijar e contar um pouco do projeto da companhia para Pirajá, Teco e Ângela, que ficou feliz com a ideia e disse: " Os artistas não podem ficar quetos em um lugar só. Eles precisam percorrer o mundo e fazer conhecer sua arte".

















Foi lindo falar da companhia e do projeto para os alunos que estão entrando na ESLIPA e ouvir as palavras de orgulho de Lilian Moraes e Richard Riguetti que estão acompanhando e torcendo pela gente. 



segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Chegada em Confins/MG

Rumo a Araxá/MG

Saímos de Ituiutaba/MG  rumo a Araxá/MG dia 4 de fevereiro. Uma cidade turística que havíamos enviado o projeto para uma fundação cultural antes de sair de Ituiutaba/MG. Estávamos na esperança de conseguir algum apoio. 


Aprendizados com o envio do projeto

Por conta de reorganizações burocráticas não conseguiram se organizar para nos ajudar. Ficou apenas o contato e o aprendizado, entendemos que os projetos precisam ser enviados com tempo. Mais ou menos um mês para as cidades se organizarem. Continuamos a viagem. 

Paramos em Bom Despacho, a mais ou menos 145 km de BH. Já havia ficado de noite  e bem perigoso para dirigir. Paramos para dormir em um hotel e dar notícias da viagem. 

No dia seguinte, depois de um reforçado café da manhã, colocamos a energia no lugar e continuamos a viagem.

Chegamos em Confins/MG 

Depois do meio dia, 5 de fevereiro estávamos em Confins/MG. Uma chuvinha nos acompanhou durante a viagem, chegamos frescos e com o cheiro da gasolina. 

Fomos muito bem recepcionados pelas irmãs Thais e Lais da Cia Gêmea e sua família. A cidade nos recebeu com alguns dias de chuva, era exatamente como o significado de Laguz: Simbolo de água e fluidez. 


Tempo nublado e dias de chuva

Não conseguimos trabalhar no final de semana por conta do tempo nublado e as tardes de chuva. 


Os dias no interior de Minas seguem com bastante produção e treinamento. As ideias sobre o projeto "Se Essa Praça Fosse Minha" estão se fechando, agora decidimos fazer o Crowdfunding que funciona como um projeto financiado através de doadores espontâneos via internet. 

Intercâmbio artístico

No dia 10 de fevereiro, fizemos um pequeno workshop de dedoche (um fantoche para dedos) com a Lais da Cia Gêmea. Dessa troca surgiram ideias de fazer os nossos palhaços, depois vieram bastantes ideias para o desenvolvimento do vídeo necessário para o apoio via internet.  






No decorrer dos dias seguimos treinando na casa das meninas, trabalhando a criatividade para a realização do vídeo. Dia 10 de fevereiro, fomos treinar na praça e aconteceu uma linda movimentação de famílias e crianças que aproximaram-se para assistir. Crianças pegaram bolinhas para treinar e foi muito bonito. 



Suspiros e Burbujas nas vésperas de Carnaval

Nas vésperas de carnaval, dia 12 de fevereiro decidimos fazer uma apresentação na praça Central de Confins/MG levando em consideração que o tempo abriu. Tivemos um pequeno problema com o segurança que estava responsável pelo pré - carnaval. 

Toda a burocracia de perguntar para os superiores se autorizavam apresentar. Foi transmitido o poder para o batalhão da policia ou corpo de bombeiros nos darem a autorização. O comandante muito gentilmente e interessado no trabalho: Autorizou. 

Apresentação caótica por conta do clima de carnaval e de festas, mas aconteceu. Estamos criando força de guerreiros, aprendendo sempre.  Sentimos que corremos muito, até no momento do chapéu. Fica o aprendizado: RESPIRAR!


Aventuras com o fusca Olivério

Em Confins/MG o nosso amigo Olivério decidiu dar alguns probleminhas, já sabíamos de coisas que não andavam muito bem. Como a bateria e a bomba de gasolina, essas certamente seriam coisas que mais cedo ou mais tarde trariam problemas, foi dito e feito. O carro passou alguns dias sem querer pegar. 

Primeiro a gente sabia que era a bateria, precisávamos trocar por outra. Conheci um amigo das meninas que tem um fusca, o Carluty Ferreira. Veio nos ajudar com o carro e no troca -troca de bateria coloquei a bateria virada ao contrário e danifiquei o alternador. 

Tudo bem, o mesmo Carluty nos apresentou um ótimo eletricista, o Enéas. Fomos descendo o fusca Olivério pelas ladeiras de Confins, depois fomos rebocados por esse fusca vermelho e em 1 dia Enéas ajeitou tudo.  



Precisou de alguns dias para conseguimos acionar o mecânico vizinho para consertar o resto dos problemas. Tempo de carnaval, tempo difícil para os serviços. No final, deu tudo certo! Olivério precisava de bateria e bomba de gasolina novos. Pronto para seguir viagem. 

Ituiutaba/MG - Projeto Se Essa Praça Fosse Minha Lançado

 Ituiutaba/MG

Trabalhamos muito na produção do projeto Se Essa Praça Fosse Minha, nosso projeto se tornou popular. Fortalecemos a nossa ideia, criamos logo, escrevemos uma proposta de projeto que foi lançado na internet através do site e do facebook. Ficamos muito agradecidos a companhia Cia Mais Maior de Circo que digitalizou a logo criada pela Romina, deram muita força com o projeto no power point e deixaram toda a parte gráfica encaminhada para o projeto.  


Programação intensa

Fizemos várias apresentações em diversos espaços da cidade. Dias 30 e 31 de janeiro, sexta e sábado pela manhã apresentamos no calçadão principal do centro da cidade. A ideia era um formato de "Cabaré" com a Cia Mais Maior de Circo e a Companhia Laguz Circo. Palhaça Burbuja cada vez melhor na sanfona, sua atual companheira inseparável. O Palhaço Suspiro na escaleta musicalizando o momento das bolhas da palhaça.


Colorindo o Teatro Vianinha

Dia 31 de janeiro, sábado no período da noite ocupamos o Teatro Vianinha no centro de Ituiutaba/MG. O teatro estava bem abandonado, precisando de jardim, cor e mais grupos ocupando. O objetivo era levar público, com o intuito de formar plateia e levar mais cultura e arte para a população.

Suspiros & Burbujas na Feira do JunqueiraDia 1 de fevereiro, no domingo de manhã fomos para Feira do Junqueira, experiência muito diferente. Com toda a dificuldade de uma feira, nos divertimos.

Praça da Prefeitura

No mesmo domingo, 1 de fevereiro a noite, fomos para a praça da Prefeitura. Formou-se uma linda roda e os espetáculos instauraram uma atmosfera incrível. O público estava presente, atento e participativo. Foi lindo.

Novas parcerias

A companhia Laguz Circo agradece a mais nova parceira Cia Mais Maior de Circo pela produção, estadia, carinho e atenção. Um forte abraço e nos encontramos novamente nesse mundão.

Segunda feira, descansamos e iniciamos a organização para o próximo lugar. Na terça dia 3 de fevereiro aconteceu um intercâmbio entre as duas companhias, passamos um pouco de "Acrobacia de Dupla", foi muito legal. Foi uma troca muito rica, incentivamos a Cia Mais Maior de Circo ao treino e recebemos uma incrível aula de designer gráfico.

Encontro Internacional de Palhaços - Euriso

Viagem  à Fernandópolis/SP

Viagem tranquila, muitas subidas e descidas. Atingimos as nossas maiores velocidades. Chegamos em Fernandópolis dia 20 de janeiro, terça-feira, às 16 horas depois de 6 horas de viagem. Chegando na chácara nos encontramos com o nosso maior obstáculo.






A ponte não era de concreto

Uma ponte que foi a pouco tempo concertada improvisadamente, ela dava acesso ao lugar de hospedagem. A primeira vista não parecia muita segura, mas o Olivério passou e nós suamos tudo o que não havia suado na viagem.


Desejamos que a chácara que iria nos receber tivesse piscina para refrescar de todo esse calor e o universo nos atendeu.

Oficina Acrobacia de Dupla

Abrimos o festival dia 21 de janeiro, às 8:00 da manhã com a oficina "Acrobacia de Dupla". Trabalhamos com uma galera que tinha muita vontade de aprender.

Os dias foram passando entre piscina, almoços, apresentações na rua e na lona de circo armada no shopping da cidade. 

Só de pensar que a apresentação seria na lona de circo: Nos agarra una emocion!!!! 


Pedra no Sapato na lona de circo

A apresentação foi incrível, mágica e maravilhosa. O melhor foi chegar na lona dia 23 de janeiro à 13:00, sendo que o espetáculo seria às 20:00. Tivemos um momento RITUAL de levantar o pano de roda para "correr o vento", limpar o espaço, presenciar a montagem do trapézio, ensaiar, dar lugar para que surjam novas ideias e ficar direto para apresentação.

FOTO: Jean Ricardo
FOTO: Jean  Ricardo
Fizemos uma apresentação MARAVILHOSA, a lona tinha mais de 250 pessoas presentes no espetáculo e rindo com a gente. 

Confiram um teaser:



No final fizemos um "self" com todo mundo como lembrança. Saímos para a porta para cumprimentar  as pessoas. 

Neste dia tivemos uma grande experiência, demos mole em não ter passado o chapéu. Foi uma lição para se aprender. O chapéu fortaleceria a formação de plateia, valorizaria os espetáculos que estavam sendo gratuitos e seria uma grande força para a nossa viagem. Aprendizados, sempre!


Ainda em Fernandópolis/SP

O festival continuou e no decorrer dos dias tivemos uma epidemia de virose onde 11 pessoas ficaram doentes, inclusive Romina! Deixaram todos os palhaços fracos e debilitados.  


















Segunda feira dia 26 de janeiro, organização das coisas para sair na terça para Ituiutaba/MG. Sem GPS, nos perdemos e  fomos por outro caminho. Tudo bem era agradável, verde e com bastante árvores. Os problemas já estávam avisados, a estrada não tinha acostamento e nem posto de gasolina. 

Para encontrar um posto tivemos que entrar em duas cidades a primeira Turmalina e a segunda não lembramos o nome. Céu nublado e o tempo fresco, lindo para viajar. 

REFLEXÃO:
Sabíamos que de São Paulo para Minas Gerais não passaríamos por pedágios, depois do número de pedágios que pagamos em SP, a notícia foi um alívio. 

Agora a grande reflexão, bastou ver a placa na divisa dos estados de São Paulo/Minas Gerais dizendo que a rodovia era concedida pelo estado e não por uma empresa privada para ver o abandono que o país deixa suas estradas.

Pensamos: Para que o nosso filho tenha uma boa educação é preciso escola particular. Para que a gente tenha cuidado com a saúde de qualidade necessitamos um hospital particular. Como se tudo isso não bastasse, para que a gente tenha boas estradas também precisamos pagar? Já não basta a quantidade de impostos que pagamos?

Chegada em Campinas/SP





Chegamos na casa do nosso querido Chris. Havíamos ficando em sua casa anteriormente e embora ele não estando presente nos abriu as portas da sua residência e do seu espaço "Circo Além da Lona". Muita gentileza.




Desapego

Sexta, dia 16 de janeiro aproveitamos a manhã para reorganizar a bagagem no Olivério e desapegar. Deixamos uma mala de coisas para o Chris e duas caixas com livros e coisinhas para serem enviadas depois, isso fez com que deixássemos o carro e a gente mais leves. 


Desatenção

A reorganização fez com que um galão de gasolina derramasse no porta-mala do carro, molhando a bolsa da Romina. Foram alguns dias lavando roupa para tentar tirar o cheiro. Uma pena, desatenção e aprendizado. 


Experiências e planejamentos

Dia 17 de janeiro, aproveitamos a manhã para ir na feira do Centro de Convivências, tivemos que destinar muita energia para achar um lugar para apresentar. O mais triste foi ter que discutir sobre legislação, direitos e liberdade com um ARTISTA escultor. Uma reflexão: Nós artistas precisamos se unir e não competir. 

Achamos o nosso lugarzinho entre as barracas de comida e conseguimos mudar um pouco a energia. Serviu para refletirmos um pouco sobre a organização do caminho. 

Vamos precisar entrar em contato com os espaços, mesmo que públicos, perguntando se terá algum evento no lugar e inclusive precisaremos pedir autorização. Percebemos que teremos que planejar melhor, entrar em contato com secretaria de cultura, fundações, pois como tudo no país sempre haverá um pouco de poder e burocracia.






Desopilando

Na noite do mesmo dia, saímos um pouco e tomamos uma cerveja gelada em um bar  agradável que tocava música boa. Merecido!


Apresentação na Feira Hipie

Dia seguinte na feira do Centro de Convivência, nós já havíamos pré avisado. Levamos caixa de som, lona e o espetáculo "Suspiros e Burbujas", o novo trabalho de rua que vai tomando forma e crescendo a cada apresentação.


Os anjos do caminho

Nas fotos à baixo os anjos que aparecem no caminho. Vanina Dri e Wis Oliveira assistiram o espetáculo e depois vieram falar com a gente, deram lindos retornos e desejaram muitas positividades para o caminho. 


Preparativos para o Encontro Euriso

No dia seguinte, ensaiamos no Além da Lona, o que já nos fez sentir o frio na barriga por apresentar no primeiro festival da companhia o Encontro Internacional de Palhaços Euriso, que seria em Fernandópolis/SP.





No final da tarde destinamos o tempo para deixar tudo preparado para partir para para o interior de São Paulo.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Litoral Catarinense

Caminho para Campinas/SP

Saímos de Florianópolis na quarta feira, dia 14 de janeiro com muita alegria e ansiedade. Partimos tranquilos confiando de que era o momento certo. Sem horários, sem pressa. Afortunadamente amanheceu nublado o que fez com que a viagem seja mais agradável.


Depois de Balneário Camburiú, surgiu um desejo grande de mergulhar no mar, assim foi!

Primeira parada foi na Praia do Estaleiro, REFRESCANTE! 

Repomos energia para seguir viagem!!!

A parada seguinte foi Joinville/SC cidade alemã. Sentimos fortemente a ausência de apresentações na rua. Público distante, foi o suficiente para perceber que não era um lugar que queríamos ficar. 


Acampamento no posto

Continuamos até o primeiro parador, mais ou menos 20 km na frente. Tomamos banho, jantamos e até arrumamos um cantinho para armar a barraca e passar a noite. 

Tudo pela simpatia de um garçom conversador que nos falou da existência dessa possibilidade. 

No dia seguinte, quinta feira, dia 15 de janeiro saímos cedo. Viagem prazerosa, graças ao descanso da noite e a chuvinha que refrescou.

Romina super co-pilota que preparava os laches, passava o cafézinho e claro super GPS com os mapas na mão.

Destino Campinas/SP. 

Seguimos para Campínas/SP a viagem tinha bastante subidas o que fez com que a gente conhecesse melhor o Olivério. Percebemos que estava bastante pesado e foi a inspiração para a frase do dia:

- Estou me sentindo um caminhão. Pois o fusquinha seguia na faixa da direita. Devagar e sempre com bastante força.


Aventuras financeiras

Seguimos tranquilos até que ao comentar sobre aventuras, surgi o imprevisto. Botamos R$ 60,00 de gasolina e percebemos que não tínhamos mais dinheiro no cartão. Por sorte o posto que estávamos tinha wi-fi e podemos entrar no site do banco e pedir o crédito especial do Bradesco.

Chegamos em Campinas depois de 12 horas guerreiras e prazerosas de viagem.