domingo, 24 de janeiro de 2016

Januária/MG

Partimos para Januária/MG 4 de Maio, viagem ótima e rápida. 




A negociação em Januária foi bastante difícil, entramos em contato com o SESC e não conseguimos. Quando já tínhamos desistido Wilson Guedes entrou em contato dizendo que queria muito levar o projeto para a cidade. Chegamos na cidade, nos dirigimos a secretaria, nos mandaram para o hotel e pediram à  Wilson que nos a companhasse. Ficamos sem entender, mas confiamos que tudo daria certo. 

No dia 5 de Maio pela manhã, fomos ao SESC tentar fechar um espaço para oficina. Conversamos com Rodolfo que tínhamos entrado em contanto anteriormente. Nos explicou a situação e ficou de confirmar. Ao final, recebemos a resposta do SESC que não seria possível ministrar a oficina no espaço pois não pode haver atividades pagas no local. Tentamos contactar uma outra pessoa responsável pelo setor social, Abel. Gostaríamos de apresentar em alguma comunidade, o responsável tinha viajado e não foi possível.  

Fizemos uma rápida entrevista na TV Norte com o intuito de divulgar a apresentação que estava marcada para quarta-feira, dia 6 de Maio na praça Tiradentes.

No dia da apresentação chegamos como sempre com uma hora de antecedência. Público distante e tímido, no decorrer do espetáculo foram aquecendo. Chapéu fraco diante do número de pessoas que assistiram. Enfim, aprendizados.



No dia  7 de Maio, fomos a um evento ouvindo sugestões de alguns moradores. Um evento que acontece anualmente na praça Santa Cruz. Marcamos para às 20 horas. Após a missa. Neste mesmo dia, tomamos um ótimo banho no Rio São Francisco. Renovamos a energia. 




No período da tarde, Wilson chega com uma lista de documentos que seriam necessários para fecharmos hospedagem e alimentação. De acordo com a experiência que a gente vinha tendo aquele procedimento não era necessário, fui na secretaria entender. Resumindo, foi uma conversa desgastante com uma secretaria que em nenhum momento demonstrou interesse em conhecer o projeto e muito menos se mobilizou para que o mesmo acontecesse. Entendemos que fomos para a cidade por interesse de um morador. Toda situação é para se aprender. Voltei triste.

Dia 5 de Abril, fomos até a praça Santa Cruz onde estava acontecendo o evento. A tentativa de mais uma apresentação, dia 5 de Abril. Tínhamos experiência de tentar nos inserir em uma programação que já estava definida, por isso fomos com bastante antecedência. 

Encontramos um sábio pescador, poeta e contador de causos da cidade, o Carlúcio. Romina já havia ouvido as suas palavras depois da apresentação na praça Tiradentes, quando o mesmo deu a sua colaboração com o chapéu e nos presenteou com o seu CD. Passamos um bom tempo lhe ouvindo, suas humildes e sábias palavras ficaram guardadas em nosso coração. 




Wilson chegou, a secretária também estava presente, como público e não como secretária. Fomos percebendo que o evento foi seguindo sua programação, em seguida foram subindo as bandas para a festa e já não seria possível apresentar. 

Aprendemos em Januária que não vale a pena forçar, temos que deixar fluir. Quando recebemos o e-mail dizendo que não seria possível, poderíamos ter mantido o nosso cronograma e partido para a cidade seguinte. Em Januária comemos muito bem, ficamos muito bem hospedados. Estamos percebendo que sem autonomia para realizar projetos e trabalhando em instituições burocrática tudo complica. Após  tudo isso, partimos para Bonito de Minas/MG.

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