domingo, 24 de janeiro de 2016

Lençóis/BA

Dia 14 de Junho, depois de poucos quilometros em uma pista muito boa chegamos em Lençóis. A cidade estava cheia, por conta de um evento de cavalgada. Ligamos para Raquel, o contato que Fernanda, amiga de Mucugê nos passou. Encontramos com ela e sua família na igreja do Rosário e ela nos dirigiu até sua casa, onde ffomos muito bem acolhidos. Depois disso demos um rápido passeio, comemos tapioca, acarajé e voltamos para descansar. 

Dia seguinte, 15 de Junho fomos à feira comprar algumas  coisinhas e conhecer o movimento. Fomos conhecer o espaço "Nossas Raízes", um espaço desenvolvido por um coletivo de  mães e país com o intuito de oferecer uma educação libertária com integração a natureza. 



(Texto tirado da página do facebook - Espaço Nossas Raízes - Arte, Cultura e Educação)


"As bases norteadoras do projeto são muitas. As responsáveis seguem diversas linhas de educação alternativa centrada na valorização da capacidade inata das crianças. A construção de uma sociedade melhor está intimamente ligada á educação de indivíduos pensantes, críticos, livres, empáticos e seguros. É na autoexpressão, na copreensão das próprias emoções, na relação com os outros, na percepção da emoção alheia, no altruísmo, no contato com a natureza e no respeito à mesma que permitimos a cada criança a construção de sua identidade.

Aprender é algo inato, instintivo, está no DNA. Somos extremamente capazes de descobrir , destrinchar, entender e resignificar o que se apresenta e desperta nossa curiosidade. O papel do adulto é tão somente observar, orientar e principalmente deixar que a criança interior conviva com as crianças ao seu redor e possa aprender com um novo olhar. Se permitir redescobrir o mundo sob a ótica infantil e ajudar os pequenos na descoberta das suas potencialidades.


Aqui se acredita na necessidade de se sujar, subir e descer. Não só de terrenos planos é feito o mundo, é preciso entender nosso corpo andando na corda bamba, tropeçar e conseguir se equilibrar sem cair, cair e perceber os limites do meu corpo. A criança não é, dentro dessa ótica, mero papel em branco a ser preenchido com conhecimento adquiridos por outros. Ela é agente na construção da sua estória, na manifestação dos seus desejos, anseios e aptidões".

Fizemos uma apresentação com um formato menor e eles adoraram. Era uma salinha bem pequena, tivemos que dobrar a lona em várias partes e se adaptar ao espaço, a quantidade de pessoas e a idade das crianças. Foi muito interessante.


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