domingo, 24 de janeiro de 2016

Texto de Fernando Abreu - Manga/MG

CULTURA & ARTE
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Companhia Laguz de Circo encanta crianças e adultos em sua passagem por Manga
- Um encantamento! Assim disseram algumas pessoas que tiveram o privilégio de assistir ao espetáculo da trupe. Foram dias inesquecíveis para quem participou ou assistiu a Companhia Laguz de Circo em sua passagem por Manga neste fim de semana.
A Cia Laguz que significa “Rede de emoções e relações” realiza o projeto independente chamado "Se Essa Praça Fosse Minha" que consiste em levar espetáculos circenses e oficinas para os espaços públicos de cidades selecionadas.
O grupo é formado por Felipe Abreu (Brasil) e Romina Sanchez (Argentina). A companhia pesquisa o circo e o palhaço explorando a comicidade nas técnicas circenses. Ela veio diretamente da Patagônia na Argentina, é trapezista e sanfoneira, a palhaça Burbuja. Ele veio das terras quentes do Ceará, é motorista do fusca Olivério e tocador de buzinas, o palhaço Suspiro.
O casal de palhaços saiu de Florianópolis (Santa Catarina) num fusca chamado Olivério e vai até Fortaleza (Ceará) passando por diversos estados do país levando a alegria do circo para as cidades que visita.
E em Manga não foi diferente. A Cia promoveu oficinas de acrobacias de duplas durante dois dias (14 e 15), na Escola Contos de Fadas e sábado e domingo (16 e 17) se apresentaram na Praça da Cultura, às margens do Velho Chico, para um público ainda meio tímido, no início, mas que aos poucos foi se soltando e participando do espetáculo, de acordo com as intervenções dos palhaços.
Foi um show simples e ao mesmo tempo sofisticado. Os artistas mostraram um humor já esquecido pela grande mídia: um humor ingênuo, puro, nostálgico, romântico... como nos antigos espetáculos mambembes.
O público participou o tempo todo e ria sem parar das travessuras e tiradas inteligentes da dupla. Um show memorável. Quem foi não irá esquecer jamais!
Ao fim da apresentação os alunos que participaram das oficinas mostraram o que aprenderam, encantando ainda mais o público.
Os palhaços também mostraram, de forma lúdica e bem humorada claro, valores que as crianças devem adquirir como respeito, disciplina e educação e a valorizar e respeitar a profissão de cada um, onde, segundo eles, o mais importante é se sentir bem e ser feliz naquilo que faz, como eles, sendo palhaços e levando alegria para as pessoas.
O casal de artistas passou o chapéu, uma forma de valorização e reconhecimento do público para com os artistas, e a grande maioria do público colaborou, pois, o show agradou bastante.
Um espetáculo carregado de simbolismos e que encantou a todos, de todas as idades. Um final de tarde que vai ficar marcado para sempre na memória das pessoas, principalmente das crianças!

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