A estrada por incrível que pareça estava boa, inclusive melhor que muitas estradas de asfalto que pegamos anteriormente. Ao chegar compramos algumas coisas para levar para o Vale do Capão e esperamos Tereza comendo um delicioso pastel com suco e ouvindo as histórias de Kátia, a vendedora.
Quando Cristina chegou, lhe acomodamos com as coisas no Fusquinha e seguimos caminho para Ilha de Mato. Caminho difícil, terra e muitos buracos, para completar a pousada era no fim do Vale. Chegamos tarde, mas chegamos vivos!
Como a viagem foi no período da noite não deu para apreciar a paisagem do lugar. Mas no dia seguinte fomos agraciados pela linda vista do Morro Branco e pela arquitetura da pousada Iha de Mato que tem a forma octágonal. A pesar do tempo nublado, em alguns momentos podíamos ver o Morro.
Tomamos um ótimo café na companhia de Muquinho e sua fllha Ana Lua. Contou um pouco da sua história e sobre a construção e funcionamento da pousada.
Chegamos em uma época de muita chuva, acordando pelas manhãs sempre com o céu nublado, abrindo apenas no período da tarde. A pousada foi feita de forma octógonal, com a simbologia do equilíbrio, já que tem como objetivo receber pessoas, grupos e trabalhar com atividades coletivas. Foi contruída com tijolos de argila do próprio solo. O teto verde com uma planta nativa e possui placas solares para o aquecimento da água dos banheiros dos quartos.
O lugar é realmente lindo e harmonioso, na parte lateral da pousada tem uma pequena lona de circo. Onde aconteceu as nossas oficinas e é usado como laboratório e espaço de traito da própria Luanna.
Foi neste lugar onde a conteceram as oficinas do dia 9 ao 12 de Junho. primeiro dia aconteceu em forma de troca apenas para Luanna e Gustavo, uma criança que mora do lado.
Dia 10 de Junho não apareceu ninguém e aproveitamos o dia de sol para fazer uma trilha, fomos para a cachoeira da Angélica. Na volta conseguimos uma carona que deixou perto da pousada. Em cima da caminhonete vimos a Pusa (amiga de Romina) que no dia anterior havia nos convidado para passar em sua casa. Aproveitamos o encontro para fazer a visita e conhecer o espaço de treino que fica no quintal dos sogros dela. Com a ajuda de Paolo conseguiram montar uma estrutura coberta de 6 metros de altura. Depois de um café feito do jeito colombiano, voltamos para a pousada. No caminho encontramos Muquinho de carro que tinha ido a nossa procura na conheira, ele havia ficado preocupado, mas já haviamos voltados e até tomado café.
Dia 11 de Junho, continuamos com a oficina. Neste dia apareceram mais pessoas, chegaram adultos e crianças. Começamos com "Acrobacia de Dupla" e em seguida Romina passou figuras de "Trapézio Fixo". Antes da oficina eu havia marcado um treino com Paolo para aprender mortal e aprimorar parada de mão, às 9 horas. Muito bom, matar a minha vontade de interna de saltar, descobrir e reciclar meus conhecimentos de parada.

Dia 12 de Junho, foram apenas duas crianças para a oficina. Fizemos um encontro rápido, em seguida aproveitamos o sol para ir conhcer a cachoeira do Riachinho. Lugar lindo onde tivemos uma vista incrível para o pôr do sol. Voltamos para a vila e comemos uma ótima pizza em um lugar super agradável.
Dia 13 de Junho, fizemos mais um treino com Paolo, desta vez Romina acompanhou para treinar parada de mão.
Depois do treino marcamos com uma turma de almoçar e ir em uma cachoeira. Eramos 7: Felipe, Romina, Tereza, BenHur, Ana e suas duas amigas. Almoçamos e fomos para a Conceição dos Gatos, uma cachoeira que fica no quintal de uma figura chamada Zezão e sua família. Um grande personagem, simpático e cheio de piadas. Depois de voltar da cachoeira sentamos um pouco para lhe ouvir, tomar café, biscoitos inicialmente. Mas logo surgiram cachaças e licores que a família vende e que Zezão nos ofereceu para experimentar.

Nenhum comentário:
Postar um comentário